Fotos produzidas por: Nayara Rocha, Luci Azevedo e Sara Rodrigues.
O Distrito de Icoaraci é o maior centro produtor e divulgador da cerâmica amazônica. No centro do distrito fica o bairro do Paracuri, onde se concentram cerca de 90% da comunidade de ceramistas. São inúmeras oficinas e olarias, alinhadas uma ao lado da outra, por toda a extensão do bairro.
Até os anos 60, em Icoaraci se produzia apenas objetos utilitários em cerâmica, como por exemplo, telhas, tijolos, alguidares, potes, panelas e filtros, entre outras peças. Antes, havia apenas dois ou três ceramistas fazendo trabalhos artísticos. Entre eles, o "Cabeludo", que retratava pessoas no cotidiano.
Ao chegar a Icoaraci, Mestre Cardoso resgatou a arte marajoara, através de uma pesquisa realizada no Museu Paraense Emílio Goeldi, despertando nos artistas locais o interesse pelo resgate da cultura das cerâmicas amazônicas - marajoara, tapajônica, santarena, etc. Mestre Cardoso atraiu a atenção dos moradores de Icoaraci pela reação positiva dos turistas e conseqüentemente retorno financeiro.
Segundo Mestre Rosemiro “A partir dos anos 70, finalmente, verificou-se em Icoaraci o começo de uma fase de grande produção de réplicas imitando o estilo das obras pertencentes ao Museu Goeldi, onde as peças em cerâmica sairam da cozinha e passaram a decorar as salas das pessoas mais requintadas de Belém”. 
Atualmente o acabamento das peças revelam uma cultura híbrida, onde seus criadores expressam em cada uma, toda a suas inspiração, corporeidade, por ser uma entrega plena na criação de cada obra. Caracterizando assim o surgimento de uma nova escola de arte cerâmica – a cerâmica Icoraciense.
Artesanatos produzidos por: Mestre Rosemiro.
Ao chegar a Icoaraci, Mestre Cardoso resgatou a arte marajoara, através de uma pesquisa realizada no Museu Paraense Emílio Goeldi, despertando nos artistas locais o interesse pelo resgate da cultura das cerâmicas amazônicas - marajoara, tapajônica, santarena, etc. Mestre Cardoso atraiu a atenção dos moradores de Icoaraci pela reação positiva dos turistas e conseqüentemente retorno financeiro.
Segundo Mestre Rosemiro “A partir dos anos 70, finalmente, verificou-se em Icoaraci o começo de uma fase de grande produção de réplicas imitando o estilo das obras pertencentes ao Museu Goeldi, onde as peças em cerâmica sairam da cozinha e passaram a decorar as salas das pessoas mais requintadas de Belém”.
Atualmente o acabamento das peças revelam uma cultura híbrida, onde seus criadores expressam em cada uma, toda a suas inspiração, corporeidade, por ser uma entrega plena na criação de cada obra. Caracterizando assim o surgimento de uma nova escola de arte cerâmica – a cerâmica Icoraciense.
